Sente saudade? 6 sons que os computadores faziam e já não fazem mais

Sente saudade? 6 sons que os computadores faziam e já não fazem mais

Quem já usava computadores no final dos anos 1980, durante toda a década de 1990 e boa parte dos anos 2000, lembra bem o quanto essas máquinas eram barulhentas. Mas alguns sons emitidos pelo PC era quase um sinal de alívio — como o bipe do POST e o clique do disco rígido, indicando que o Windows estava sendo carregado e logo estaria pronto para usar.

Na contra mão da tranquilidade, os estalos e chiados vindos do monitor CRT davam a impressão de que a tela quebraria a qualquer momento - mas era só o anúncio final de que tudo ia dar certo. Nesse clima de nostalgia, o TechTudo listou seis sons que os computadores faziam e agora não fazem mais, com explicações de onde vinham e o que significavam para o usuário.

 

Sente falta? 6 sons que os computadores faziam e agora não fazem mais — Foto: Reprodução/Freepik

 

Sente falta? 6 sons que os computadores antigos faziam e agora não fazem mais

 

1. O grito do modem dial-up

 

Numa época em que a gente “entrava na internet”, o grito do modem dial-up era quase um ritual, sempre à meia-noite, para não pesar na conta e nem travar o telefone da casa. Aquela barulheira parecia uma nave espacial nos levando pra um universo novo — e era. Até dava pra silenciar o som nas configurações do Windows, mas quem ia querer? Além de ser gostoso ouvir a conexão sendo feita, como a chamada de uma ligação para o mundo da internet, era como se os vizinhos também fossem avisados de que alguém estava online.

Som do modem anunciava para vizinhança que você entrou na internet — Foto: Reprodução/Freepik

Som do modem anunciava para vizinhança que você entrou na internet — Foto: Reprodução/Freepik

 

2. Trituração e clique do disco rígido

 

Outro som clássico dos computadores antigos era aquele barulho de trituração e clique do disco rígido — o famoso HD, pra quem já era íntimo da máquina. Ele fazia parte do combo sonoro que anunciava que o PC estava acordando para trabalhar (um processo bem mais lento que hoje em dia): a ventoinha começava a girar, o HD fazia seu show particular e, claro, o bipe do POST dizia que tudo estava funcionando (falaremos mais no tópico 4). Mas esse barulho do HD não era só mais um ruído aleatório. Na verdade, o clique sinalizava que o disco rígido havia inicializado e estava carregando o Windows.

Clique do HD ao inicializar o computador era um bom sinal — Foto: Reprodução/Depositphotos

Clique do HD ao inicializar o computador era um bom sinal — Foto: Reprodução/Depositphotos

 

3. Zumbido e fragmentação do disquete

 

Ao contrário do disco de vinil, que foi e voltou com estilo, o disquete se aposentou de vez — e deixou só a lembrança do zumbido e do barulho de fragmentação. Antes de existir serviços de armazenamento na nuvem, HD externopendrive ou CD/DVD-R, salvar um arquivo era missão pro disquete. E dependendo do tamanho, era um arquivo só mesmo! Na hora de ligar o PC, a unidade de disquete também fazia seu show: um giro rápido, um clique seco... e pronto, estava tudo funcionando.

Durante muitos anos, o disquete era o único meio de gravar aquivos  — Foto: Filipe Garrett/TechTudo

Durante muitos anos, o disquete era o único meio de gravar aquivos — Foto: Filipe Garrett/TechTudo

 

4. O bipe do POST

 

Menos mecânico que o barulho do HD ou do disquete, o bipe do POST (Power-On Self-Test) era parte do ritual de ligar o computador. Quando ele tocava, já dava aquele alívio — sinal de que, pelo menos até ali, tudo estava funcionando. A confirmação mesmo só vinha depois, quando o Windows finalmente carregava. Mas a verdade é que aquele bipezinho encantador já era sinônimo de alegria para quem tinha um computador no século passado.

Ouvir o bipe do POST era um alívio para os usuários — Foto: Reprodução/Reddit

Ouvir o bipe do POST era um alívio para os usuários — Foto: Reprodução/Reddit

 

5. Unidade de CD/DVD girando

 

Mesmo sendo uma tecnologia mais moderna, a unidade de CD/DVD praticamente sumiu dos computadores e notebooks atuais — o meu mesmo já veio sem. Mas quando a mídia óptica chegou pra aposentar o velho disquete, era uma satisfação ouvir o CD ou DVD girando, fosse durante a reprodução ou durante uma gravação no glorioso programa Nero (quem nunca falou que ia "queimar uma mídia" viveu errado).

O som emitido pela unidade de CD/DVD era uma experiência à parte. Quando o ruído ia e vinha, parecia que um avião estava aquecendo as turbinas; e quando o barulho ficava constante, era como se a aeronave decolasse de dentro da sala de casa e permanecesse em um voo tranquilo.

Unidade de CD/DVD girando emitia um som constante — Foto: Reprodução/Wondershare

Unidade de CD/DVD girando emitia um som constante — Foto: Reprodução/Wondershare

 

6. Estalos e chiados do monitor

 

Por fim, pra fechar o ritual de inicialização do computador, ainda tinham os estalos e chiados do monitor CRT — aquele trambolho com tubo que ocupava metade da mesa. Os estalos eram tão altos que parecia que a tela ia se despedaçar, e os chiados davam a impressão de que algum componente lá dentro tinha estourado e estava vazando. E junto com esse show sonoro, ainda rolava a experiência sensorial da desmagnetização quando o monitor ligava. Quem nunca encostou o braço perto da tela só pra sentir os pelos arrepiarem? Ou o dedo fazendo barulho de "choquinho"? Só quem viveu, sabe.

Estalos e chiados do monitor CRT eram assustadores — Foto: Reprodução/Freepik

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